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Performance das Ações das Empresas Brasileiras no 1T25
O primeiro trimestre de 2025 foi marcado por uma intensa dinâmica nos mercados financeiros, com movimentos relevantes nas ações de companhias brasileiras negociadas tanto na B3 e nas bolsas americanas (NYSE e Nasdaq). Neste contexto, o estudo “Performance do Mercado – 1T25” divulgado hoje pela MZ traz uma análise abrangente da evolução dos preços das ações, volume negociado e valor de mercado de 305 companhias com papéis listados, dentre as 350 que monitoramos. Com dados extraídos da FactSet e um olhar voltado para a estratégia de comunicação com investidores, o material se posiciona como uma ferramenta essencial para os profissionais de Relações com Investidores (RI).
E, pensando sempre em empoderar o profissional de RI, seja com tecnologia de ponta e atendimento excepcional, seja por meio da disseminação de conteúdos relevantes como esse, vamos explorar os principais achados do Estudo e discutir como o monitoramento sistemático do desempenho do mercado pode guiar a tomada de decisão, fortalecer a narrativa corporativa e aumentar a previsibilidade e confiança junto ao mercado. A seguir, detalharemos os principais destaques por bolsa, faixa de valor de mercado, variação setorial e principais desempenhos, refletindo sobre as implicações desses dados para a estratégia de RI.
Perfil do Universo Analisado
Das 350 companhias acompanhadas pela MZ, 305 possuíam negociação ativa de seus papéis no 1T25. A maioria delas (95,4%) está listada na B3, enquanto 4,6% têm negociações na NYSE ou Nasdaq e uma empresa tem a negociação de suas ações na TSX, do Canadá. Dentro das empresas listadas na B3, 62% pertencem ao Novo Mercado, reforçando o compromisso com altos padrões de governança corporativa. Esse dado é relevante para o profissional de RI, pois indica uma audiência potencialmente mais exigente e atenta à qualidade das divulgações.
Valor de Mercado e Liquidez
O valor de mercado agregado das 305 empresas somava R$4,5 trilhões ao final de março. Um dado importante é que 35,1% dessas companhias apresentavam valor abaixo de R$1 bilhão, o que pode indicar menor liquidez e uma necessidade ainda maior de estratégias proativas de RI, principalmente em sua comunicação. Em contraste, as empresas com valor superior a R$50 bilhões (6,2% da amostra) foram as que apresentaram maior percentual de variação positiva nas ações (acima de 80% das empresas), evidenciando uma tendência de concentração de capital e atenção do mercado, dificultando ainda mais a vida das micro e small caps.
Desempenho das Ações no 1T25
Do total de empresas analisadas, 65,6% apresentaram valorização de suas ações no primeiro trimestre, com destaque para a faixa de ganho entre 0,1% e 10% (27,5%). Esse dado é indicativo de uma recuperação gradual ou estabilidade em setores-chave. Por outro lado, 34,4% tiveram queda, sendo que 16% apresentaram perdas superiores a 10%. Esse tipo de informação é valiosa para o RI entender como o mercado está precificando os resultados do 4T24, além dos acontecimentos macros e novas expectativas geradas, e pode ajudar na reavaliação das mensagens divulgadas pelas companhias.
Setores em Destaque
Treze dos vinte setores analisados tiveram mais da metade de suas companhias com performance positiva. Setores como Educação (100%), Tecnologia (87%) e Energia Elétrica (85%) se destacaram. Por outro lado, setores como Seguros (22,2%) e Alimentos & Bebidas (33,3%) apresentaram menor desempenho. Esses dados ajudam o RI a contextualizar a performance da companhia dentro do setor e aprimorar o relato de sua narrativa institucional junto aos seus investidores e todos os seus stakeholders.
Desempenhos Individuais e Rankings
Entre as empresas da B3, a Casas Bahia (B3: BHIA3) liderou o ranking com uma expressiva alta de 211,1%, seguida por Oncoclínica (B3: ONCO3) com 159,4%. Entre as empresas brasileiras listadas nas bolsas americanas, o destaque foi a Vasta Platform (NASDAQ: VSTA) com 109,7% de valorização. O Nu (NASDAQ: NU), além de liderar em valor de mercado entre as brasileiras nos EUA, também se destacou pelo maior volume médio negociado, reforçando sua posição como blue chip do ecossistema tech-fin brasileiro.
Essas lideranças são importantes para benchmarking e ajudam os profissionais de RI a identificar boas práticas de comunicação, divulgação de resultados e relações com investidores. Estar atento à estratégia adotada por empresas com alta valorização pode inspirar melhorias e ajustes no relacionamento com o mercado.
Volume Negociado e Visibilidade
Na B3, a Vale (B3: VALE3) liderou em volume médio negociado, com mais de R$1,5 bilhão diários, seguida por Petrobras (B3: PETR4) e Itaú Unibanco (B3: ITUB4). Esse dado é essencial para o RI entender o nível de visibilidade e liquidez da companhia no mercado. No ambiente internacional, o Nu também lidera em liquidez, com quase US$550 milhões negociados diariamente.
Perspectivas por Índice
A análise também abrange os principais índices da B3, como o Ibovespa, IBRX-100, SMLL, ISE e IDIVERSA. Todos os índices apresentaram performance positiva no 1T25, com destaque para o SMLL (Small Caps), que teve alta de 8,9%. O comportamento desses índices é relevante não apenas para acompanhamento de benchmarks, mas também para o posicionamento institucional da companhia perante diferentes perfis de investidores.
Concluindo em um parágrafo ou mais
O estudo de performance do mercado do 1T25 elaborado pela MZ trimestralmente evidencia a importância do monitoramento constante das ações e de seus pares para uma atuação eficiente do profissional de RI. Mais do que uma análise retrospectiva, o levantamento oferece subsídios para a construção de narrativas alinhadas com os interesses do mercado e permite uma leitura mais refinada sobre o posicionamento da companhia frente ao seu setor e ao mercado como um todo.
Compreender os fatores que influenciam a valorização ou queda das ações – desde resultados operacionais, passando por tendências setoriais, até aspectos macroeconômicos – permite que a comunicação com investidores seja mais clara, tempestiva e estratégica. O profissional de RI que domina esses dados amplia sua capacidade de influenciar positivamente a percepção do mercado e contribui diretamente para a consolidação de uma imagem de transparência, valor e confiança.
A atuação fundamentada em dados, fortalece a governança e impulsiona a competitividade das companhias no mercado de capitais. Em um ambiente cada vez mais dinâmico e competitivo, monitorar o mercado com inteligência e agir com base em evidências torna-se um diferencial essencial para o sucesso da estratégia de Relações com Investidores.
E a MZ, como líder em soluções para empoderar o profissional de relações com investidores, seja de empresas, seja de gestoras, reforça seu compromisso em ajudar tanto as companhias quanto os profissionais de RI a se comunicar cada vez mais e melhor com o mercado. Esperamos ter ajudado com informações sobre esse Estudo que consideramos muito importante para as companhias e para o universo de RI. Qualquer dúvida, já sabem, estamos por aqui, sempre à disposição! 😉
Equipe Comunicação Externa & Pesquisa MZ
Sobre a MZ
A MZ (www.mzgroup.com.br) é o maior player global independente e o líder em soluções de relações com investidores (RI).
A Companhia, fundada em 1999, ultrapassou a marca de 2.000 websites publicados, servindo atualmente mais de 800 empresas e gestoras de investimento em 12 bolsas de valores.
Com o propósito de empoderar estratégias de RI, a MZ entrega tecnologias inovadoras e atendimento excepcional aos clientes, assegurando parcerias de longo prazo.